Orquídeas Garden

welcome

Não sabia como descrever o que pretendia com este blog. Contudo, com a simplicidade das suas palavras, alguém o conseguiu: «Ninguém é obrigado a partilhar sentimentos... pensamentos, emoções... chamar a atenção para a vida, para o que é importante ou não... nem tem de nos orientar, ou tentar mostrar-nos outras perspectivas da vida... Mas há quem fale de si e dos seus sentimentos... e das suas perspectivas da vida... Então aproveite quem quiser...»(O Último Padrinho)

OO



Era suposto confiar em ti... Mas... deixaste cair-me no vazio.
Fiquei num espaço vazio de tudo preenchido com recordações, vontades, desejos, esperanças...
Pareçe que foges da própria sombra, como se receasses que de alguma maneira eu esteja lá presente. Percebo que me receias. Isso mostra que também tu recordas, apesar de estares num espaço cheio de tudo preenchido com novas recordações, novas vontades, novos desejos, novas esperanças.
Empurraste-me para um buraco muito profundo, sem saídas. Roubas-te todas as escadas e cordas existentes. Certificaste-te que o buraco era tão profundo que eu jamais conseguiria agarrar a mão de alguém que tentasse salvar-me. Traçaste um plano perfeito para me deixares aprisionada.
Traiste-me, foste embora e deixaste-me sozinha num buraco vazio, que fui enchendo com lágrimas, numa esperança inútil de um dia dali sair...
Hoje, já nada existe. Hoje, o vazio é mesmo vazio.
Um vazio de nada preenchido apenas com vazio.

Impulsos


Há muito tempo que não vinha aqui para falar de sentimentos... para, no fundo, desabafar de uma forma surda e calada. Há algum tempo que não sentia necessidade de escrever para me sentir aliviada e atenuar angustias. Escrevo agora que a tristeza da ausência de um abraço me perturba de tal forma que me arranca o sono deixando os meus olhos livres para as lágrimas que tentam lavar a imagem daquele sorriso que mais queria ver...
Nem sei como começar...
Não sei como começou. Nem sequer sei porquê. Não tinha razão de ser. Não fazia, à partida o menor sentido. No entanto, não sei como, deixei levar-me. Atirei-me de cabeça, pés, corpo inteiro... não me permiti sequer tempo para pensar nas consequências. Dei-te a mão e deixei que me guiasses. O amanhã deixou de me interessar. Permiti-me viver cada loucura, cada momento. Fiz coisas que julguei que jamais faria, ou que pelo menos ia levar um tempo até me achar com coragem para fazê-las por alguém...
Não sei como aconteceu... gostava de um dia obter uma resposta para isto. Foi tudo demasido rápido... quase não deu tempo para pensar. Podias (ou podiamos) ter parado para pensar antes.
Assustaste-me muito no início de tudo. As nossas diferenças assustaram-me. Assutou-me o facto de saber que se nos continuassemos a deixar levar pelos impulsos, pelas vontades eu ia acabar magoada. Sabia à partida que quando a corda rebentasse ia ser do meu lado. Eu sabia que ia sofrer. Sabia disso desde o início e mesmo assim entreguei-me aos impulsos e às vontades; mesmo assim entrei contigo numa série de loucuras... das quais não me arrependo.
Tentei convercer-me, nos momentos em que me senti mais assustada, de que tudo seria apenas uma aventura. Seriam apenas uns momentos de loucura que um dia iam acabar e a nossa amizade permaneceria sem constrangimentos.
Tive sempre uma noção quase plena da forma como as coisas iam acontecer, consegui mesmo antever algumas coisas. Ainda assim, não fugi delas, nem lhes mudei o rumo. Deixei que tudo seguisse o seu suposto percurso natural. Deixei que as coisas acontecessem de acordo com as tuas escolhas, as tuas atitudes, as tuas certezas e no fim até mesmo com as tuas incertezas.
Por ti e para estar contigo fiz algumas coisas que não tinha feito antes por ninguém. Submeti-me a situações - criadas e geradas por ti - para te agradar, porque parecias ter certezas no que fazias. Deixei-me levar...
Um dia após o outro vi as coisas acontecerem de acordo com os meus medos e receios, enfrentei tudo. Podia te-las evitado, no entanto, não sei porque não o fiz. Deixei que gerisses tudo. No fundo, acho que sei porquê. Talvez tenha sido para testar as tuas certezas, para perceber se estavas mesmo consciente do que estavas a fazer. Tal como eu pensava, não estavas. O que mais me irrita é que mesmo sabendo disto me deixei levar.
Tu estavas à procura de uma tábua de salvação. Precisavas de uma por tudo o que tinhas vindo a viver nesses últimos tempos. Sentias-te à deriva, desamparado... querias um "sorriso"... Achas-te que eu poderia ser essa tábua, esse "sorriso"... Agarraste-te nessa ideia que não passou de uma ilusão. Uma ilusão que durou três semanas... numa "relação" de dois meses. Dos quais o balanço final de acontecimentos é positivo. Foram bons momentos, senão mesmo fantásticos. Contudo, como eu já esperava, tu percebes-te que a melhor solução para ti não era uma tábua de salvação; mas sim um tempo contigo próprio. Um tempo em que pudesses definir sentimentos e emoções sem a interferência de ninguém - para que não magoasses ninguém e para viveres a tua vida. Tomas-te ainda como certas algumas coisas que achavas que eu pensava e que eu queria, mesmo sem te teres certificado se de facto seriam assim, se de facto eu as queria ou as pensava. Assustaste-te com isso, que em conjunto com os outros factores te fez recuar - fez-te cair na tua realidade.
Mas, para o meu caminho já não havia volta. Sofri uma rasteira pelo percurso, com a qual não contava, apaixonei-me completamente. Esta é a grande explicação para o facto de me ter deixado levar e para as minhas atitudes e actos. Apaixonei-me logo nas emoções, sensações e sentimentos daquele primeiro beijo roubado...
A tua ilusão veio e passou, a minha paixão veio e ficou. Doeu muito. Mas podia ter doído ainda mais se eu não contasse com a forma como as coisas aconteceram.
Começas-te por acabar com o rótulo. Depois, foste aos poucos acabando com a relação em si. Hoje, mal nos falamos. Hoje, mal te consigo olhar nos olhos, ainda assim não os esqueço. Houve uns tempos que morria de saudades do teu sorriso... bastava-me ver-te e saber que estavas bem para eu estar e ficar bem, para que as saudades se atenuassem, para que a dor da tua ausência (tão sentida) fosse aliviada. Ficava feliz por demonstrares vontade de estar comigo, por me procurares... Hoje, tudo isso acabou.
Agora, o meu orgulho fala um pouco mais alto que o que sinto por ti. Por isso, consigo dar-te a mesma indiferença que me dás. Consigo calar a vontade de te beijar, de abraçar... basta não te olhar nos olhos... basta não ver o teu sorriso... basta simplesmente ignorar-te. Isto não faz com que a minha paixão diminua, porque ela continua a existir, continua a encher o meu coração. Tu, com a indiferença fria dos teus gestos, é que já não aqueçes a minha alma.
Onde é que isto tudo nos vai levar?

Sabe o que é superação?














Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos.
Superação é trabalhar da melhor forma possível independentemente do que pensem ou falem.
Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

A vida é mesmo assim...


“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoa-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destrui-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependeras para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias. E o que importa não e o que tens na vida, mas quem tens na vida. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos. (...) Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te da o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

Lutar



Há momentos na vida em que temos a sensação que gastamos demasiadas forças a adiar o inadiável. Por momentos temos a sensação que vamos explodir de raiva e fúria por entendermos que travamos uma luta desnecessária, pois, à partida sabiamos que essa luta estava perdida. Mas, onde ficaria o sabor e o deleite das coisas se tomassemos logo tudo como certo?! Onde ficaria o gosto do desafio?! Como ficariam as presas e os predadores se as primeiras não dessem luta e se dessem logo como vencidas atirando ao ar qualquer hipótese de sobrevivência?!
É por isso, que, seja qual for a luta ou o que a motiva, vale sempre a pena lutar pelo que acreditamos. Vale a pena lutar pelos nossos sonhos, pelos nossos ideais, pelos nossos objectivos... o que importa de verdade é nunca baixarmos os braços. Irmos em frente, mesmo que à partida entendamos que a luta já está perdida; a vida surpreende-nos e ninguém nos garante que uma luta à partida perdida não se transforme numa luta ganha por mérito e esforço próprio com o sabor da vitória dos heróis da vida.


As vezes por mais que tentemos reconhecer os nossos erros, é difícil...
As vezes por mais que tentemos escapar de certas situações encontramo-nos com elas numa questão de segundos...
Por vezes keremos ter mais do que temos ou do que podemos ter...
Por vezes sentimo-nos excluídos sem motivos propositados e que às vezes nada têm a ver...
Em certos momentos estamos prestes a desabar de fúria e ódio...
Em certos momentos sentimos o coração aos saltos, quase a saltar pela boca...
Algumas são as vezes em que ficamos possessos por saber que alguem nos atraiçoa por nada...
Algumas são as vezes em que sentimos saudades daqueles que nos compreendem...
Muitas são as vezes em que pensamos: " bem... que falta me fazem os meus amigos... que falta eu tenho daqueles momentos só nossos..."
Muitas são as vezes em que desprezamos os amigos por causa dos melhores amigos... mas a sorte é que o grupo de uns é o mesmo de outros... o que é essencial...
Plenas são as atitudes que tomamos para com certas coisas que nos fazem e que fazemos...
Plenas são as amizades que fazemos ao longo da vida...
Plenamente concordo que as verdadeiras amizades nunca acabam... independentemente de tudo o que possa acontecer...

J.R.C.S


Só caindo nas derrotas, levantando-nos para nova luta e saboreando as vitórias é que a vida faz verdadeiramente sentido. Só assim podemos dizer que vivemos a vida que temos, só assim seremos senhores dela, só assim seremos merecedores do melhor e do pior que ela tem para nos dar. Só assim seremos verdadeiramente nós próprios.

Surpresa Boa



Boa disposição


Está decidido, vou ser FELIZ!!!


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar
irritado algumas vezes, mas não esqueço
de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser
capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Pergunto-me se mereço e acredito que não.
Pergunto-me porquê e não sei a resposta.
Tudo na vida tem um propósito, um motivo, uma razão, uma justificação eu simplesmente não encontro qualquer um deles. Sinto-me desiludida comigo própria. Serei incapaz?! Não sei. Eu tentei... mas... o resultado não foi o melhor, nem o esperado.
Tenho aprendido com os erros ou, pelo menos, acredito que sim. Ao mesmo tempo tenho consciência que ainda não sei nada e que muito tenho de aprender.
Eu quero e tento mas não consigo. Nunca consigo. Não sou melhor nem pior que ninguém, no entanto vejo tanta gente que consegue... o que eu não consigo... já pensei em desistir. Contudo, há sempre uma esperança, uma vontade que me faz voltar a acreditar e a tentar uma e outra vez. Quando é que isto vai parar?! Eu gostava que fosse quando eu conseguisse e não quando eu dessitisse. Estou mais perto de me resignar e desistir do que de conseguir. Se calhar o erro é esse. Às tantas no dia que desistir é que vou realmente conseguir o que espero.
Sinto-me fraca. Preciso de descanço, preciso de novas energias, preciso da minha concha.