Orquídeas Garden

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Não sabia como descrever o que pretendia com este blog. Contudo, com a simplicidade das suas palavras, alguém o conseguiu: «Ninguém é obrigado a partilhar sentimentos... pensamentos, emoções... chamar a atenção para a vida, para o que é importante ou não... nem tem de nos orientar, ou tentar mostrar-nos outras perspectivas da vida... Mas há quem fale de si e dos seus sentimentos... e das suas perspectivas da vida... Então aproveite quem quiser...»(O Último Padrinho)

Para ti! Sim, para ti.



Deixas-te-me os sentidos embriagados,

Por um olhar transbordando de loucura.

Um olhar que me guiou

Para um novo caminho.

Um caminho impossível...

Na loucura da minha embriaguez

Iniciei-me nesse caminho...

Seguindo, embevecida, o teu olhar.

Guiada pela tua mão,

No calor latente do teu abraço,

Num acelerar descompassado do coração.

Deste meu pobre coração...

Que seguiu o descompasso do teu...

Ficou parado no tempo.

Enquanto tens o teu espaço,

O mundo continua a girar,

A vida continua a correr,

O tempo continua a andar.

A minha alma está calma.

O meu espírito está tranquilo.

Aquietam-se na felicidade de te conhecer.

Nada mais esperam,

A não ser a delícia da tua presença.

Alimentam-se de ti.

Porque tu és amizade e amor,

Carinho e ternura,

Desejo e prazer,

"Ódio" e paixão,

Sinceridade e verdade.

És a força que me encaminha.

És o apoio que me faz seguir

Na luta que travo todos os dias,

Por um amanhã melhor...

Por mais um objectivo atingido...

Não és de sempre.

Mas és para sempre.


13/Outubro/2009

Perdidamente...Perdida



Porque razão me dá a vida coisas boas, se depois mas retira?

Porque razão faz com que tudo pareça tão fácil e simples, se depois tudo se complica?

Porque razão quanto mais quero uma coisa mais dificil se torna tê-la?

Porque razão quanto maior é a minha calma mais aumenta o meu desespero?


Tenho aprendido muito com a vida. Espero aprender ainda mais. Contudo, as minhas maiores lições têm sido retiradas de perdas que conduzem a sofrimento, ou seja, as minhas aprendizagens têm sido baseadas nas feridas do meu coração e nas sombras da minha alma.

"São os maus momentos que ligam os bons momentos"... Porque razão os maus momentos têm sempre uma durabilidade superior aos bons momentos? E porque razão conseguem ambos deixar marcas tão profundas? Não seria mais fácil se apenas os bons momentos nos alimentassem o ser?


Já tombei algumas vezes. Já me empurraram algumas vezes.

Levantei-me sempre. Mais depressa ou mais devagar... consoante as feridas e o tempo que levaram a sarar.

Ainda assim (não sei como), continuo disposta a aceitar tudo o que a vida me dá, tudo o que me trás. Continuo de peito aberto para todos os impactos, sejam eles positivos ou negativos.

Como qualquer guerreiro tenho medo das batalhas, no entanto, sei que tenho de lutar. Estando nelas, o peito enche-se de coragem e esquece-se o medo das consequências dessa batalha.


Meu Pai, meu Deus, estou nas tuas mãos e sigo o caminho que traças-te para mim. Sou tua serva e ponho a minha vida ao serviço da tua vontade e das tuas causas. Faz de mim instrumento na luta pela causa maior: Amar, ser amado e levar amor a quem dele mais precisa.


Voltas...


A vida dá voltas... voltas... e mais voltas...
Quando se diz que a vida é uma caixa de surpresas, é uma grande verdade. Surpresas boas e más.
Umas seguidas das outras, aparentemente sem qualquer sentido ou nexo. Mas, nesta vida tudo tem uma lógica. Só por si a vida é sinónimo de alguma lógica.
Quando parece que tudo perde sentido... há sempre um novo rumo a seguir.
Todas as rosas têm os seus espinhos... mesmo a mais bela e perfumada das rosas tem os seus espinhos pontiagudos que a protegem dos invasores e daqueles que, num acto egoísta, a aprisionam para si; separando-a da sua raiz e colocando-a numa jarra com o intuito de lhe apreciarem a magnifica beleza e sublime perfume. No entanto, separada da sua raiz ficou condenada. Todas as suas belas características irão durar algum tempo... mas não tanto como durariam se a bela rosa tivesse podido continuar ligada à sua raiz... ao seu elo mais precioso que a ligava à terra, ao mundo, que a mantinha com uma maior esperança de vida.
De nada serve isolar do mundo o que mais queremos para nós. O mundo vai sempre continuar lá fora.
No tempo que despendemos a cuidar do que queremos para nós acabamos por isolar-nos, mesmo sem querer, do mundo.
Só quando perdemos o objecto da nossa devoção percebemos, que tal acto de egoísmo, nos deixou sós. Que ao cuidar da rosa posta numa jarra deixámos que a roseira morresse... perdendo a hipótese de voltar a ter outra rosa tão bela como a que nos prendeu a atenção.
Outras roseiras existirão... mas vamos ter de voltar a cuidar de uma nova roseira até ela ser suficientemente forte e robusta para nos agradecer gerando belas rosas. Mas será que algum dia estas nos satisfarão? Irá ficar sempre o deslumbre daquela bela rosa que perdemos... que nunca mais vamos ter... porque nos esquecemos de cuidar da roseira... porque fomos egoístas e só pensamos no nosso bem estar ignorando tudo o resto...

Espero que tenhas a oportunidade de criar outra roseira e de colher outras rosas... só não te esqueças de cuidar da roseira..